Quando a menopausa está se aproximando, surgem muitas dúvidas. Fazia tantos anos que, mensalmente, tudo se […]
11/07/2023
Quando a menopausa está se aproximando, surgem muitas dúvidas.
Fazia tantos anos que, mensalmente, tudo se repetia que nem pensava que as fases, ao longo de nossa vida, são apenas fases. Algum inchaço, mamas doloridas, o humor numa montanha russa. De repente, com o sangramento, um alívio. Ufa, sobrevivi. E, mais importante, todos à minha volta também sobreviveram. Mas este mês, o alívio não veio. Bom, aos 50 nem pensei em gravidez. Nem em menopausa. E agora, doutora?
A pergunta pode ser feita de várias formas e traz uma dezena de questionamentos. Nossa, tão cedo, minha mãe menstruou até os 55. Para aquelas que sofrem com a menstruação, o mais comum é “poxa, até que enfim”.
A menopausa, ausência de sangramento vaginal espontâneo por, pelo menos, 12 meses consecutivos, encerra a fase reprodutiva da vida da mulher e traz novas demandas, alguns desafios, e pelo menos uma certeza: passaremos 30, 40 anos, na menopausa. Muita vida a viver!
E como me preparar para essa transição? Como me cuidar daqui para a frente? O que muda? Muda alguma coisa?
O ginecologista é, por excelência e privilégio, quem acompanha a mulher ao longo de todas as fases da vida, desde a primeira menstruação. Cólicas, irregularidade menstrual, o despertar da sexualidade, contracepção, gravidez, prevenção anual, dúvidas mil ao longo de todo esses processos e, enfim, o climatério.
Chamamos de climatério o período em que nossos ovários começam a dar sinais de fadiga, de envelhecimento. Isso se traduz por alterações menstruais variadas, diminuição da fertilidade, alterações de peso, ressecamento vaginal, mudanças na pele, cabelo, unhas. Sua duração é imprevisível, meses, anos, até a falência ovariana definitiva, a menopausa. Para algumas, a transição é suave. Para outras, os sintomas podem impactar negativamente a qualidade de vida.
E sabe quem vai orientar você? Sim, ele mesmo. Seu ginecologista. Lembre-se que esse processo é natural, fisiológico e que vamos sobreviver a ele! Vou deixar algumas dicas para vocês.
E agora, querida leitora, vamos cuidar da sua menopausa?
Autora:
Dra. Luciene Barduco